Buseira é preso pela Polícia Federal por cri…
Buseira é preso em investigação da Polícia Federal

A Polícia Federal (PF) prendeu, nesta quinta-feira (16), o influenciador digital conhecido como “Buseira”, suspeito de envolvimento em um esquema milionário de lavagem de dinheiro que teria usado criptomoedas, apostas online e empresas de fachada para mascarar a origem dos recursos.
O esquema milionário
De acordo com o relatório da investigação, o grupo, que contava com empresários, operadores financeiros e influenciadores, movimentou mais de R$ 120 milhões em pouco mais de dois anos. Parte dos valores era transferida entre contas de empresas fantasmas, convertida em criptomoedas e enviada para carteiras no exterior, o que dificultou o rastreamento.
Como o influenciador atuava
Segundo os investigadores, Buseira usava sua imagem nas redes sociais para promover plataformas de apostas e investimentos falsos, publicando fotos e vídeos que exibiam carros de luxo, viagens internacionais e supostos ganhos milionários. Investigadores acreditam que a estratégia visava atrair seguidores e legitimar operações do grupo.
Detalhes da operação
A ação, chamada “Operação Influência Cega”, mobilizou mais de 80 agentes federais e cumpriu mandados de prisão e busca em São Paulo, Minas Gerais e Santa Catarina. Na residência do influenciador foram apreendidos computadores, documentos contábeis, celulares, aproximadamente R$ 300 mil em espécie e veículos de alto padrão.
Acusações e defesa
Os investigados responderão por lavagem de dinheiro, organização criminosa e evasão de divisas. A defesa de Buseira divulgou nota negando qualquer participação em atividades ilegais e afirmando que o influenciador está à disposição da Justiça para esclarecimentos.
Contexto e alertas
Especialistas em crimes financeiros afirmam que o uso de influenciadores digitais para promover golpes envolvendo apostas e criptomoedas tem crescido, aproveitando a confiança do público. As autoridades alertam para a necessidade de verificar a origem e a legalidade de plataformas antes de investir.
Recomendações ao público
- Verificar a existência de registros e autorizações das plataformas de apostas e de corretoras de criptomoedas;
- Desconfiar de promessas de ganhos fáceis e pressões para aportar rapidamente;
- Consultar fontes oficiais e buscar orientação antes de transferir valores.
Próximos passos na investigação
A PF segue analisando os materiais apreendidos e não descarta novas prisões e pedidos de bloqueio de contas e carteiras digitais relacionadas ao caso. O processo continuará em sigilo enquanto as diligências prosseguem.
Fontes: Polícia Federal; documentos da investigação.
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Referências externas: Polícia Federal
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