100 mortos complexo da Penha operação contra o crime organizado no Brasil

100 mortos complexo da Penha operação contra o crime organizado no Brasil

Complexo da Penha

Complexo da Penha

Aqui está um resumo sobre o que se sabe até agora da megaoperação realizada no Complexo da Penha (Rio de Janeiro) — se quiser, posso também reunir cronologia completa, vídeos ou relatórios de direitos humanos.


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O que aconteceu

No dia 28 de outubro de 2025, o governo do estado do Rio de Janeiro deflagrou uma grande operação policial — chamada de Operação Contenção — nos conjuntos de favelas do Complexo da Penha e do Complexo do Alemão, na Zona Norte do Rio.

100 mortos complexo da Penha operação contra o crime organizado no Brasil

O objetivo era combater a facção criminosa Comando Vermelho (CV) e suas articulações na região.

Estimativa oficial de atuação: cerca de 2.500 agentes, uso de helicópteros, veículos blindados, drones, vários bairros da região afetados.

Durante e após a ação, moradores encontraram dezenas de corpos em áreas de mata no entorno do Complexo da Penha. Em um dos relatos, “cerca de 60 corpos” foram retirados por moradores.

O governo estadual declarou oficialmente que 64 pessoas morreram na operação, sendo 60 suspeitos e 4 policiais.

Organizações de direitos humanos, ativistas e moradores questionam esse número e afirmam que podem ser mais de 100 mortos, pois vários corpos não constavam do balanço oficial.

Importância e repercussão

A operação está sendo considerada a mais letal da história do estado do Rio de Janeiro em termos de confrontos policiais desse tipo.

O episódio gerou forte repercussão política, social e dos direitos humanos:

Ativistas chamaram de “massacre” e “chacina” devido à letalidade e ao número elevado de mortos.

A situação está sendo vista como sintoma de falhas profundas da política de segurança pública nas comunidades mais vulneráveis.

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Monta um cenário de impacto social além da operação: escolas suspensas, transportes afetados, medo generalizado nos moradores.



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Aspectos que merecem atenção

Transparência dos números: há divergência entre o número oficial de mortos e os relatos de moradores.

Proporção e uso da força: barreiras, drones usados por criminosos, blindados, etc — levanta questões sobre estratégia/uso excessivo de força.

Impacto civil: morador (e ativista) relatou:

> “Da favela para dentro, tiro, porrada, bomba, invasão… Quando ouvimos as respostas, ouvimos o que foi falado há 40, 50 anos atrás.”



Contexto ampliado: O Complexo da Penha já era apontado como local estratégico para tráfico de armas e drogas, pela proximidade de vias de acesso, etc.




Situação atual imediata

Ainda se aguarda verificação completa de todos os corpos encontrados e confirmação oficial final.

Investigações deverão ocorrer (promotorias, defensoria de direitos humanos) para apurar se houve execuções, civis mortos, uso adequado da força.

Debate público renovado sobre modelo de segurança no Rio, atuação policial em favelas, direitos humanos e “guerra ao crime”.